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Número de mortos foi reduzido para quatro. Entre os 40 feridos, 29 continuam hospitalizados, sete em estado grave
LONDRES – A polícia britânica prendeu sete pessoas na investigação sobre o autor do ataque que matou três pessoas e feriu cerca de 40 pessoas antes de ser morto a tiros pela polícia, afirmou nesta quinta-feira o comandante da unidade antiterrorista da Scotland Yard, Mark Rowley.
Mark Rowley disse que o número de mortos foi reduzido de cinco para quatro, incluindo o autor do ataque. Entre os 40 feridos, 29 pessoas continuam hospitalizadas, sete delas em estado grave.
Rowley afirmou que a polícia procurou endereços em Londres, Birmingham e em outras cidades do Reino Unido em sua investigação.
— Ainda acreditamos que este homem agiu sozinho e foi inspirado pelo terrorismo internacional, mas nesta fase não temos informações específicas sobre novas ameaças ao público — disse Rowley.
Ele disse que havia uma mistura de nacionalidades entre os mortos, mas não deu detalhes. As vítimas foram um policial que foi esfaqueado, um homem de cerca de 50 anos, e segundo o jornal “The Guardian”, uma espanhola de 43 anos.
O ataque de quarta-feira começou às 14h40m (hora local), com o agressor atirando um carro sobre pedestres que atravessavam a Ponte de Westminster. Depois de bater com o carro a poucos metros da entrada principal do Parlamento, o motorista abandonou o veículo e, armado com duas facas, tentou atravessar os portões. Ele esfaqueou o policial e em seguida foi baleado e morto pela segurança.
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Três estudantes franceses do ensino médio com idades entre 15 e 16 anos, que faziam uma viagem escolar a Londres, estão entre os feridos. O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, deve visitá-los no hospital nesta quinta-feira, informou a imprensa francesa.
A ponte de Westminster permanece isolada com uma forte presença policial. A estação de trem subterrânea de Westminster nas proximidades não está acessível a partir do nível da rua, já que está dentro de um cordão de isolamento.
O Parlamento deve se reunir mais tarde. A primeira-ministra Theresa May disse na quarta-feira de que o ataque não iria interromper a democracia britânica ou a vida normal na capital.
Fonte: Didi Galvão